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Paradoxo do ruído, por Gunilla Norris

É um paradoxo encontrarmos tanto barulho interno quando tentamos ficar em silêncio pela primeira vez.

É um paradoxo que sentir dor libere dor.

É um paradoxo que mantermo-nos parados, nos possa levar a tanta vida e sentido de existência.

As nossas mentes não gostam de paradoxos. Queremos que as coisas fiquem claras, para que possamos manter a nossa ilusão de segurança. A certeza gera tremenda presunção.

Porém, cada um de nós possui um nível de ser mais profundo, que adora paradoxos. Que sabe que o verão já está crescendo como uma semente no mundo no meio do inverno. Que sabe que no momento em que nascemos, começamos a morrer. Sabemos que toda a vida brilha, em tons de chegada. Que sombra e luz são sempre juntas, o visível misturado com o invisível.

Quando nos sentamos em silêncio, somos profundamente ativos. Mantendo-nos em silêncio, ouvimos o rugido da existência. Através da nossa vontade de sermos aquilo que somos, tornamo-nos um com o todo.

Gunilla Norris, de seu livro Sharing Silence: Meditation Practice and Mindful Living (1993)

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