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O valor da inteligência emocional em tempos difíceis (parte 2)

A Inteligência Emocional (ou IE, se continuarmos com a sigla) inclui autoconsciência, autogestão, consciência social e gestão dos relacionamentos. Adicionalmente, praticamos mindfulness para treinar a consciência: o estar presente e atento, como base para todas as outras competências de IE. Uma prática contínua poderá trazer-nos os seguintes benefícios:

  1. Maior concentração e calma.
  2. Melhor regulação emocional e tomada de decisões mais assertivas.
  3. Aumentar a resiliência.
  4. Promoção da criatividade e da inovação.
  5. Construção de maior conexão e colaboração.

No artigo anterior explorámos os dois primeiros pontos. Vamos agora explorar os três últimos:

Aumentar a resiliência e evitar o esgotamento

Especialmente nestes tempos em que enfrentamos novos desafios no dia a dia, a resiliência manifesta-se tanto na adaptabilidade como na prevenção do burnout. A competência de IE de autogestão facilita uma tomada de decisão mais consciente e maior adaptabilidade e flexibilidade de resposta. Por outro lado, a autoconsciência ajuda-nos a reconhecer quando o nosso estado físico, mental ou emocional não está bem. Essa consciência permite-nos identificar o que devemos parar e quando devemos descansar para recarregar, ao invés de atingir um nível de exaustão que não nos permite funcionar. Também podemos ficar exaustos de angústia empática (ou ser oprimidos pelo sofrimento dos outros). O antídoto para essa angústia empática e esgotamento é a empatia e a compaixão (que nos permite discernimento e capacidade de ajudar), ambas competências essenciais na inteligência emocional.

  • A Gratidão [14 min] ajuda-nos a valorizar as coisas e as pessoas que nos apoiam, enchendo o nosso reservatório interno de positividade e apreço.
  • A Autocompaixão [7 min] permite-nos cuidar de nossa própria dor e enfrentar os nossos desafios.
  • A Compaixão [9 min] é uma resposta pro-social que ao mesmo tempo ajuda a evitar a exaustão e opressão.

Promoção da criatividade e da inovação

Esta era do coronavírus requer uma NOVA resposta na maioria das situações e, sem dúvida, na forma como trabalhamos e vivemos. A criatividade e a inovação são fundamentais e exigem que tenhamos calma, concentração, capacidade de gerir as nossas emoções e sair do piloto automático. Em outras palavras, a inteligência emocional é a chave para permitir respostas novas e criativas.

Além disso, a criatividade e a inovação prosperam em ambientes de trabalho abertos para expressar e ouvir ideias novas e diversas. Isso requer uma confiança e segurança psicológica que aumentam à medida que melhoramos a qualidade de nossas conexões com os outros, algo facilitado pelo desenvolvimento da inteligência emocional nas pessoas e nas equipas.

  • O pensamento criativo requer calma e foco, bem como abertura para novas ideias criadas através das  práticas de Atenção Focada [5 min] e de Atenção Aberta [7 min].

Construção de maior conexão e colaboração

Neste momento de “distanciamento social”, devemos focar-nos no distanciamento físico, mas na melhoria da conexão. Quando nos conectamos profundamente e nos sentimos compreendidos, entramos numa regulação conjunta da intensidade de nossa experiência, fundamental nesses momentos de maior insegurança e medo. Conectar-se com quem realmente somos, permite-nos seguir em frente, trabalhar e criar juntos de uma forma muito mais eficaz. Este tipo de ligação contribui também para a confiança e segurança psicológica, aspectos essenciais para uma colaboração eficaz e o funcionamento das equipas.

As competências de inteligência emocional são necessárias para que ocorram esses tipos de conexões: a atenção plena permite-nos estar mais presentes, ouvir o outro de forma mais cuidadosa e oferecer aos outros a sensação de que estão a ser ouvidos e compreendidos. A consciência ajuda-nos a perceber o impacto que temos sobre os outros e como as nossas ações podem ajudar os nossos colegas. Empatia é a capacidade de adotar a perspectiva dos outros, sentir o que eles podem estar a experienciar e entender que cada um o faz à sua maneira. A compaixão nasce da empatia e ajuda-nos a questionar o que precisamos e o que os outros precisam, o que seria realmente útil para as nossas vidas, o nosso trabalho e o nosso mundo.

  • Esta prática de Amor e Amabilidade [12 min] ajuda a desenvolver empatia, reconhecendo as nossas semelhanças.
  • A prática da Compaixão [9 min], por si e pelos outros, ajuda a equilibrar o cuidado e a preocupação entre nós e os outros.

Como pode a The School of We (TSoW) ajudá-lo?

A nossa abordagem para desenvolver a inteligência emocional utiliza o Mindfulness (ou atenção plena) como base para desenvolver a autoconsciência, que se torna a raiz de todas as outras competências de IE.

Essa abordagem permite-nos afirmar que a inteligência emocional pode ser treinada. Na The School of We, oferecemos vários workshops e programas que constroem o IE dessa forma. Destacamos dois:

  • A nossa proposta premium é o Search Inside Yourself (SIY). Como afirma o SIY Leadership Institute,  a avaliação de mais de 1.500 participantes do programa SIY fornece evidências de sua melhoria numa ampla gama de competências de inteligência emocional, incluindo a capacidade de lidar com o stress, resiliência e empatia. Actualmente, oferecemos o programa SIY também em formato online, 100% digital ao vivo e direto.
  • A nossa segunda proposta é o Moving Forward, um novo programa de 8 horas também em formato online, 100% digital ao vivo e direto, que ajuda a focar nas áreas de maior necessidade: superar emoções negativas e desenvolver habilidades de resiliência.

Em todos os nossos programas, sejam online ou presenciais, trabalhamos para unir as pessoas e conectarmo-nos de forma significativa para experiências interativas e transformadoras.

(NOTA: este artigo é uma adaptação do post originalmente publicado em inglês no blog SIYLI sob o título “Emotional Intelligence is not optional”)

The School of We

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